terça-feira, 23 de março de 2010

Cubanos vituperam presidente Lula como cúmplice do assassinato de dissidente cubano

Lula e Raúl Castro abraçados, Havana. Foto: Ricardo Stuckert/PR
Em 26 de fevereiro de 2010, a Assembléia da resistência cubana, movimento pela liberdade e pelos direitos humanos na ilha-prisão, ocupou pacificamente o Consulado Brasileiro em Miami.

O ato visou denunciar a cumplicidade do presidente Luis Inácio Lula da Silva, no assassinato de prisioneiros de consciência cubanos como Orlando Zapata Tamayo vitimado pelo regime dos Castros.

O presidente Lula esteve em Cuba, em 23 de fevereiro de 2010, dia em que Zapata Tamayo foi morto e, ao invés de interceder por ele, abraçou o tirano Fidel Castro.

“Lula, cúmplice! Vergonha Lula! Orlando Zapata Tamayo Viva! Direitos humanos para os cubanos!” gritavam os manifestantes.

A Assembléia de Resistência é uma coligação com mais de 50 organizações dentro e fora de Cuba que promove a não-cooperação com a ditadura.

Sylvia Iriondo falou em nome dos manifestantes e interpelou diretamente os funcionários do consulado brasileiro.

Lula e ditador Fidel Castro, Havana. Foto: Ricardo Stuckert/PR
“Estamos aqui ‒ disse ela ‒ num protesto pacífico condenando o presidente brasileiro Lula da Silva. Ele abraçou ditadores que estão matando nosso povo. Este homem ‒ prosseguiu enquanto mostrava um pôster com a imagem de Zapata Tamayo ‒ foi assassinado nas prisões de Fidel Castro.”

A embaixada brasileira em Honduras foi largamente aberta na frustrada tentativa de Zelaya instalar um governo pro-chavista pro-socialista.

Tudo acontece como se para o presidente Lula só os esquerdistas, socialistas ou comunistas tivessem direitos e fossem humanos.

Para os outros: equiparação com bandidos comuns!

A grande mídia nacional deu pouco espaço ao altamente símbólica manifestação.

VIDEO DA MANIFESTAÇÃO NO CONSULADO BRASILEIRO EM MIAMI
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segunda-feira, 1 de março de 2010

Miséria cubana tornou-se indisfarçável

A miséria de Cuba atingiu dimensões abismáticas. A rede de água e esgotos não recebe manutenção há meio século, informou o diário pro-socialista “El País” de Madri.

No aeroporto de Havana, telas ainda exibem clips de propaganda da companhia aérea AirComet, falida há anos, pois não há quem desligue o vetusto anúncio.

Mais da metade da água potável não chega ao destino, devido à decrepitude da rede pública.

O governo afirma consertar 18.000 vazamentos por mês, mas a situação é “insustentável”, confessou o próprio diário oficial “Granma”.

As estradas estão intransitáveis, mas a produção local de asfalto é de apenas um milhão de toneladas, insuficiente para uma demanda de 19 milhões.

94% dos trilhos e das locomotivas estão inutilizáveis.

A produção de coco em 2009 foi 80% menor que a de 1990.

“Em Cuba perdemos até o costume de trabalhar”, comentam os frustrados habitantes da ilha-prisão.

Eis algumas das mazelas inevitáveis do comunismo, agora faceiramente rebatizado como “socialismo do século XXI” por Chávez, outro ditador a caminho do colapso.

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