segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Ditadura prende peregrinos que se dirigiam ao santuário da padroeira de Cuba

Santuário da Virgen de la Caridad del Cobre, padroeira de Cuba
Santuário da Virgen de la Caridad del Cobre, padroeira de Cuba

Mais de 200 católicos cubanos puderam chegar até o santuário da Virgen de la Caridad del Cobre, padroeira do país, no dia de sua festa.

A celebração teve uma conotação heróica, pois a ditadura castrista proibiu as romarias e bloqueou as estradas principais que levam ao Santuário.

O santuário está localizado nas proximidades da cidade de Santiago de Cuba, no sudeste da ilha.

A movimentação católica não teve precedentes na história da ditadura socialista.

O evento foi precedido por uma operação-relâmpago da polícia visando desarticular os grupos que preparavam a romaria.

Segundo informações do grupo dissidente Unión Patriótica de Cuba (UNPACU), a polícia da ditadura comunista encarcerou um número ainda desconhecido de peregrinos.


Virgen de la Caridad del Cobre
Virgen de la Caridad del Cobre
Os distintivos e outros emblemas religiosos podem ter facilitado as prisões.

Para evitar a repressão e as detenções, os romeiros utilizaram vias alternativas até o santuário.

Na maioria das vezes, percorriam trilhas situadas no meio do campo, evitando assim as estradas e outras vias mais frequentadas.

A Virgen de la Caridad del Cobre é a padroeira de Cuba desde inícios do século XX.

Sua devoção está crescendo entre os cubanos desiludidos com o regime e com a falta de alternativas políticas críveis.

O jornalista opositor Juan Juan Almeida sublinha que nada hoje une mais aos cubanos do que a Virgen de la Caridad, noticiou “Infocatólica


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