segunda-feira, 28 de julho de 2014

Obesidade, e não a fome,
é o maior perigo para a saúde planetária,
e do Brasil!

Obesidade no mundo segundo o estudo publicado por 'The Lancet'
“É um quadro clínico aterrorizador que deveria fazer reagir governos e responsáveis de políticas de saúde pública”, disse o diário “Le Monde”.

O que é? A fome? Não. A obesidade mundial!

Quase um de cada três seres humanos tem obesidade ou sobrepeso. E nas últimas três décadas “esse flagelo sanitário se agravou consideravelmente nos países pobre e nos ricos”, trombeteia o jornal.

A obesidade cresceu até atingir a média mundial de 28% dos adultos e – oh pasmo! – 47% das crianças e dos adolescentes, a ponto de mais nenhum Estado do mundo conseguir contê-la, comentou “Le Monde”.

Um estudo sinóptico deste “flagelo planetário” foi publicado na famosa revista médica britânica The Lancet, redigido por uma equipe internacional de mais de 150 pesquisadores.

Abarcando todos os dados disponíveis sobre 188 países, o estudo foi realizado sob a égide do Instituto de Metrologia Sanitária e de Avaliação (IHME), da Universidade de Washington, e foi financiado pela Fundação Bill e Melinda Gates.


A coordenadora, professora Emmanuela Gakidou, do IHME, sublinhou que “o avanço do sobrepeso e da obesidade é importante, geral e rápido”.

A população mundial atingida passou de 857 milhões em 1980 a 2,1 bilhões em 2013. Ou seja, quase 30% da humanidade. Eis os novos ‘flagelados’, não pela fome, nem pela doença, nem pela marginalização, mas pelo excesso de comida e a redução do trabalho físico!

O “flagelo” devasta mais as nações desenvolvidas, onde vivem dois de cada três obesos: EUA, Austrália e Reino Unido.

Os países em desenvolvimento ou emergentes não ficam por menos. No “top 10” dos melhores alimentados figuram, quase no nível dos EUA, a China, a Índia, a Rússia, o Brasil, o México, o Egito, o Paquistão e a Indonésia.

Abundante e oportuna matéria de reflexão para demagogos e miserabilistas.

Emmanuela Gakidou apresenta os resultados. “O avanço do sobrepeso e da obesidade é importante, geral e rápido”. “País algum conseguiu fazer retroceder a obesidade”.
Emmanuela Gakidou apresenta os resultados.
“O avanço do sobrepeso e da obesidade é importante, geral e rápido”.
“País algum conseguiu fazer retroceder a obesidade”.
No Oriente Médio, no Magreb, na América Central, no Caribe e nos países insulares do Pacífico, o viver bem fez com que se atingissem os níveis mais elevados de corpulência.

Ostentando o recorde planetário, 69% das mulheres das ilhas polinésias de Samoa as elevam ao topo da grandeza corpórea.

Nos países desenvolvidos, o excesso de massa corporal afeta mais aos homens, enquanto nos países subdesenvolvidos as mulheres são as que mais comem. Até a faixa dos 20 anos, as moças do Oriente Médio e do Magreb são as mais avantajadas em volume.

É também nas nações ricas que uma criança ou um adolescente, moço ou moça, sofre de obesidade ou está com sobrepeso. O caso é sério, pois se liga ao excesso de alimentos pré-fabricados e a uma vida dominada pelo vício virtual, com pouco ou nada de atividade física.

Os especialistas falam de “pandemia galopante”, uma vez que a desnutrição recua e a obesidade não faz senão aumentar, sublinhou Emmanuela Gakidou.

Alguns indícios sugerem que desde 2006 essa “pandemia”, outrora assimilada a um mundo feliz, está crescendo mais devagar entre os adultos ricos.

O referido estudo observa que a tendência a engordar menos é frágil.

Socialismo do século XXI tem a "solução": que o povo passe fome!
Socialismo do século XXI tem a "solução":
que o povo passe fome!
Não precisava tanto cientista para isto – observamos nós; basta ir a um supermercado (e quanto mais caro, melhor), para ver a fabulosa oferta de produtos que na propaganda são light e não engordam.

Também no supermercado se verá o descompasso entre os produtos light e seus ávidos, mas bem dotados consumidores.

O juízo global das três ultimas décadas é ‘sinistro’: “país algum conseguiu fazer retroceder a obesidade”.

Enquanto isso, o número de pobres que morreriam de fome está em franca diminuição.

Os autores do trabalho científico publicado por The Lancet advertem: “O objetivo das Nações Unidas de bloquear o progresso da obesidade até 2025 é muito ambicioso e tem pouca chance de ser atingido sem uma ação combinada”.

Fidel Castro e a Teologia da Libertação têm a “solução”: o igualitarismo socialista, com suas sequelas de fome, doença e antidesenvolvimento! Pois, para que a humanidade possa parar de comer sempre mais e melhor, só através de uma ditadura férrea, destruindo o agronegócio e fazendo muita reforma agrária.

A pregação “verde” radical contra a civilização também tem suas “soluções”. Porém, se ficar apenas na pregação, não mudará nada. Por isso muito ambientalista radical postula medidas drásticas para reduzir a humanidade, a ponto de alguns de seus corifeus exaltar o mortífero vírus Ébola.

Ambientalismo radical tem outras receitas: como comer insetos repugnantes!!!
Ambientalismo radical tem outras receitas:
como comer insetos repugnantes!!!
Mas os cientistas que elaboraram este trabalho não proporiam uma monstruosidade desse tamanho. Isso é tarefa da esquerda católica ou dos ambientalistas apocalípticos.

Para os cientistas, o único ‘remédio’ consistiria numa ação urgente e combinada em nível mundial, “para ajudar os países pobres a intervirem mais eficazmente contra as causas maiores que são o aporte excessivo de calorias, a inatividade física e a promoção de produtos alimentares industrializados”.

A ideia é boa: a alimentação medieval, por exemplo, preenchia todos esses requisitos. Ela formava homens e mulheres de uma plenitude física e moral admirável, combinando alimentação natural saborosa e abundante com trabalho manual proporcionadamente intenso, em um mundo que tinha Fé.

Deve-se ressaltar uma coisa: a hipocrisia dos que pregam que a nossa civilização é digna de opróbrio, por aumentar cada vez mais o número dos pobres subnutridos.

E isto me traz aos ouvidos a insinceridade de muito microfone eclesiástico amigo da Teologia da Libertação.


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